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APRESENTAÇÃO

 
Nesta primeira edição, o Evento traz como tema: Desafios, Tradição e Inovação. Isso porque a região Amazônica é conhecida por sua riquíssima diversidade de matérias-primas alimentícias, que não só encanta como também desafia, daí surge o questionamento: “como retirar da natureza e processar de forma sustentável aquilo que ainda pouco se conhece?”. Neste sentido, as pesquisas na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos são de suma importância para o desenvolvimento da região, as quais são capazes de fornecer subsídios para a criação de novos modelos de exploração e processamento sustentáveis.
 
A região norte concentra uma grande parte do território amazônico, o qual se caracteriza não apenas por um complexo de florestas e águas, mas por um conjunto de tradições culturais que se refletem em alimentos únicos produzidos a nível artesanal, como o Tucupi, Farinha de Tapioca, Fécula de mandioca, Açaí, Maniçoba, Cupuaçu, Bacuri, Buriti, Taumatá, Mapará, Tucunaré e outros tantos alimentos, os quais também possuem grande potencial de produção em escala industrial com auxílio de profissional da área de alimentos o qual possui formação técnico-científica para promover garantia de melhor qualidade nutricional e segurança alimentar.
 
Entretanto, para o desenvolvimento da indústria de alimentos e criação de novos produtos alimentícios a partir dos já existentes na região, necessitamos de novos modelos de exploraçãodos recursos naturais, uma vez que a retirada de insumos da floresta implica em profundas transformações sociais e ambientais. Portanto, a construção destes modelos de desenvolvimento sustentável na Amazônia deve passar pela valorização da produção familiar rural (extrativistas, agricultores, pescadores, e outros), bem como o reconhecimento das atribuições do profissional de alimentos da Região, como Engenheiro de Alimentos, Tecnólogos, Nutricionistas, entre outros, os quais possuem um papel de destaque.
 
Diante deste cenário, é fundamental que exista uma articulação permanente entre pesquisadores, movimentos sociais, formuladores de políticas públicas, agências reguladoras, órgãos de fomento e empresas privadas, para que esse objetivo se torne algo concreto.
 
Estão previstas a realização de diversas palestras, apresentação de pôsters e uma mesa redonda intitulada “Perspectivas para a Industrialização de Alimentos Amazônicos”. Dentre os palestrantes podemos citar pesquisadores renomados, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca - SEDAP, da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Pará - ADEPARÁ, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Pará - SENAI, além da Agência de Inovação Tecnológica da UFPA - UNIVERSITEC e de representantes da empresas privadas, como a Amazon Oil, que há muitos anos trabalha com produtos da floresta amazônica.
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